O promotor de justiça, Dr. José Reis Neto, falou durante entrevista ao Cruz na Tela, na terça-feira (19), sobre uma reunião em Salvador na última segunda-feira (18), onde foi discutido o policiamento durante os festejos juninos em todo Estado.
Segundo o promotor, já existe um grupo em Cruz das Amas, se articulando em defesa da tradição da queima de espadas, conversando com o MP (Ministério Público) e também com o Exército Brasileiro, na tentativa de uma possível liberação.
Para Dr. Neto, será impossível que o grupo consiga a licença, “pois o tempo termina sendo curto para o início dos festejos juninos. Como em todos o anos, os grupos em defesa da tradição da queima de espadas, começam a correr atrás de uma possibilidade, desta vez, tarde de mais e sendo assim, a proibição continua”, expôs.
Prisão:
Na reunião, os promotores discutiram a questão do policiamento e também sobre prisões de quem desobedecer a ordem o que diz a lei que proíbe qualquer envolvimento, com fabrico, armazenamento, transporte, queima de espadas de fogo e etc, “será presa, qualquer pessoa que desobedecer o que diz a lei, sobre envolvimento com espadas, bem como, seus materiais”, esclareceu.
Redução dos homicídios em Cruz:
Durante a entrevista, o magistrado abordou ainda sobre a redução do número de homicídios em 2018 em Cruz das Almas, atribuindo o resultado, ao trabalho desenvolvido, pelas forças policiais na cidade.
Vulneráveis:
Também foi comentado o crime de estupro de vulneráveis (adolescentes e crianças), “casos que continuam acontecendo no município, sem redução, mas com prisões de alguns autores e até com condenações, o que mesmo assim, não deixa de ser preocupante”, apontou.
Voz da Bahia