Durante o Encontro Regional das Congregações Marianas do Nordeste, realizado em Santo Antônio de Jesus (BA), de 2 a 4 de março, o presidente da Confederação Nacional das Congregações Marianas no Brasil, Marcio Blois, falou ao Tribuna do Recôncavo sobre a organização, importância e como expandi essa associação pública de leigos católicos, que completa 456 no dia 25 de março.
Segundo Marcio, além das paróquias, a Congregação Mariana pode ser implantada em colégios, seminários, universidades etc. “No Rio de Janeiro, por exemplo, temos a Congregação da UFRJ – dentro da universidade federal, e temos uma congregação muito especial no Rio, que é a congregação da Escola Naval, tendo como congregados os futuros Oficiais da Marinha. A Congregação é para todos”, destacou.
Para fundar uma congregação é necessário ter um grupo de pessoas, ter a autorização do pároco, e depois esse grupo passará por uma formação de no mínimo seis meses. O 4º passo é pedir ao bispo diocesano a Ereção Canônica – uma autorização dada ao pároco para a criação da Congregação Mariana em sua paróquia.
Das 38 paróquias da Diocese de Amargosa apenas 4 tem Congregação: Santo Antônio e São José do Andaiá em Santo Antônio de Jesus, São Miguel Arcanjo em São Miguel das Matas e Nossa Senhora da Conceição em Varzedo. “Faço o convite para os padres fundarem congregações em suas paróquias e com isso a gente fundar a Federação das Congregações Marianas da Diocese de Amargosa, porque para criar essa federação tem que ter no mínimo 3 congregações na Diocese, e nós já temos 4”, disse.
O congregado mariano carrega o sinal +, que significa a devoção a Nossa Senhora. “O congregado praticante é um exemplo para o mundo de uma vivencia cristã e fervorosa”.
Texto: Hélio Alves/ Tribuna do Recôncavo
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