Assim como todas as meninas que jogam futebol, Aila tinha um sonho. Quando era pequena, a pouco menos de 200 km de Salvador, em Rafael Jambeiro, a jogadora disputava a bola com os meninos. Ao seu jeito, ela dava os primeiros passos para chegar ao objetivo. Sem dúvida, aos 23 anos, a Aila de hoje agradece muito por aquela menina não ter desistido.
“Por incrível que pareça, eu era zagueira e meu preparador sempre falou pela questão de força física que era melhor eu jogar na zaga. Ele dizia que era melhor bater do que apanhar. Na cidade vizinha, soube de uma equipe que jogava futsal e ia para lá nos finais de semana. Lá eu sempre joguei como atacante por conta da velocidade. Tive oportunidade de fazer uma seletiva em Amargosa. Passei e depois joguei o Baiano pelo São Francisco e lá comecei a minha trajetória no campo”, disse.
Aila cresceu. Apesar de jovem, carrega uma responsabilidade imensa no seu braço esquerdo: a faixa de capitã do Bahia, clube do seu coração. Ela veste tricolor desde 2019, quando o clube retornou às atividades com as mulheres. É verdade que teve uma passagem rápida pelo Atlético-MG em 2022, mas nada que apague o sangue azul, vermelho e branco.
Nesse domingo, dia 24, o Bahia enfrentou pela primeira vez o Vitória numa final de campeonato, vencendo o rubro negro por 2×1. Os gols foram marcados por Lais para o Vitória e Nathane e Juliana para o Bahia.
Edição: Tribuna do Recôncavo | Fonte: Bahia Noticias.
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