Agricultores e agricultoras familiares do município de Governador Mangabeira, no Recôncavo baiano, receberam nesta quinta-feira (29), equipamentos agrícolas e títulos de terra. As entregas, realizadas pelo Governo do Estado, ocorreram nas comunidades rurais de Torto e Tocos III.

Rita de Cássia de Oliveira, presidente da Associação de Moradores Torto e Mão Divina, comemorou a chegada do trator com implementos, ressaltando, que, além de beneficiar mais de 100 famílias, os agricultores familiares economizarão, sem precisar alugar máquinas.

Além do trator, foram entregues uma batedeira industrial para a Associação dos Moradores e Pequenos Produtores Rurais de Lagoa da Rosa e Sungaia; uma roçadeira para a Associação de Moradores do Cipoal; uma roçadeira e um arado para a Associação Comunitária Rural de Gravatá de Cima; e um arado para a Associação de Mulheres e Produtores da Agricultura Familiar de Lagoa do Torto.

Edição: Tribuna do Recôncavo | Informações: CAR

Os estudantes do 2º ano do Ensino Médio do Colégio Estadual Professor Edgard Santos, localizado no município de Governador Mangabeira participaram na terça-feira, dia 23, de uma atividade de campo nas comunidades quilombolas de São Francisco do Paraguaçu, Santiago do Iguape e Engenho da Ponte, localizadas em Cachoeira, no Recôncavo Baiano. A atividade teve o objetivo de colocar os estudantes em contato direto com a população local para entender as formas de organização social, econômica e cultural destes espaços, além de compreender como essas organizações possibilitam condições de protagonismo dos quilombolas neste território.

A realização da atividade se justifica pela concepção de estudo relacionada à Lei no 10.639/2003, que torna obrigatório o ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana em todas as escolas da educação básica do país. O roteiro contemplou a visita à comunidade quilombola São Francisco do Paraguaçu e apreciação guiada das ruínas do Convento de São Francisco; visita à comunidade quilombola Santiago do Iguape; almoço e roda de conversa com a liderança da comunidade quilombola do Engenho da Ponte.

O professor de História Luís Carlos Borges falou do impacto da atividade no aprendizado dos estudantes. “A ideia foi demostrar para os estudantes a importância da presença negra nessa região, como os quilombos foram formados e como essas comunidades resistem até hoje, mantendo uma tradição e cultura. Nós almoçamos, por exemplo, no Engenho da Ponte, com a refeição feita pela comunidade e eles puderam refletir acerca de aspectos ligados à história e cultura afro-brasileira, sobretudo a partir da concepção de comunidades quilombolas”. (mais…)