Enquanto a procura aumenta a produção está diminuindo. Essa é a realidade das fábricas de caixão na Bahia. O repórter e web jornalista Hélio Alves visitou a S.A. Industria e Comércio de Urnas, localizada em Santo Antônio de Jesus, no Recôncavo baiano, que ultimamente reduziu em 30% a produção de caixões.
O proprietário Vanderley falou que está tendo dificuldade para encontrar as duas principais matérias primas para a produção de caixões, MDF e Pinos, itens produzidos com madeira de reflorestamento nos estados do Paraná e Santa Catarina. Segundo ele, por conta da alta do dólar, as madeireiras estão preferindo exportar suas produções para a Europa e Estados Unidos do que vender para o Brasil.
Além disso, com a pandemia, fábricas do Sul do país que vendiam caixões para a Bahia encerraram suas atividades no estado devido à dificuldade de transporte dos seus representantes.
Atualmente existem 15 fábricas de caixão na Bahia, sendo uma em Santo Antônio de Jesus, uma em Castro Alves, três em Feira de Santana e duas em Ubaitaba. Segundo Vanderley, com o aumento da procura e com a dificuldade de encontrar matéria prima, sua fábrica e outras do estado poderão não conseguir atender a demanda.
Reportagem e redação: Hélio Alves/ Tribuna do Recôncavo
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