Durante discurso para apoiadores em Brasília nesta terça-feira, dia 7, o presidente Jair Bolsonaro anunciou a convocação do Conselho da República, um órgão consultivo da Presidência da República para discutir “intervenção federal, estado de defesa e estado de sítio; e as questões relevantes para a estabilidade das instituições democráticas”.
“Amanhã [quarta] estarei no Conselho da República, para nós, juntamente com os presidente da Câmara, do Senado e do Supremo Tribunal Federal, mostrar para onde nós todos devemos ir”, declarou o chefe do Executivo, em discurso na Esplanada dos Ministérios.
O Conselho da República é formado pelos presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-A), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), pelos líderes das maiorias e das minorias na Câmara e do Senado, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, e mais seis brasileiros natos. A convocação do órgão consultivo cabe ao presidente da República.
O líder da minoria na Câmara Federal, deputado Marcelo Freixo (PSB), foi taxativo ao afirmar que não participará do encontro do Conselho da República. Ele garantiu que estará em Brasília, mas rechaçou a possibilidade de reunião do colegiado por força de “ameaça”.
“Eu sou líder da minoria na Câmara, portanto, membro do Conselho da República. Esse Conselho nunca se reuniu no governo Bolsonaro e não será sob chantagem de um presidente que participa de um ato que ameaça ministros, que ameaça intervenção militar e que ameaça o fechado do Congresso e o Conselho da República tem que se reunir”, enfatizou o deputado.
Vale lembrar que dentre os atuais membros do Conselho da República está o ex-deputado baiano José Carlos Aleluia.
Editado pelo Tribuna do Recôncavo | Informações: Bahia Noticias