A Fundação Baiana de Pesquisa Científica e Desenvolvimento Tecnológico, Fornecimento e Distribuição de Medicamentos (Bahiafarma),vinculada à Secretaria da Saúde (Sesab), comemorou, nesta sexta-feira (22), um ano de sua nova política de inovação. A data foi marcada pela celebração de aporte de R$ 222 milhões do Governo Federal e a assinatura de um termo de parceria com universidades da Bahia e a Fiocruz para a realização de projetos de inovação em ciência e tecnologia. O investimento da União, anunciado na semana passada, permitirá a criação de plantas de produção para kits diagnósticos e medicamentos.
“Nós compreendemos que esse é um tema da mais alta importância para o Sistema Único de Saúde (SUS). Se a gente imaginar um sistema como o SUS, universal, gratuito, sem pensarmos que ciência, tecnologia e inovação sejam muito estratégicos, vamos estar cometendo um erro fatal, que talvez signifique a própria impossibilidade de sobrevivência do SUS. Esta é uma pauta emancipatória e estratégica para o sistema”, opinou o subsecretário da saúde, Paulo Barbosa, que prestigiou a cerimônia.
Além dele, estiveram presentes o secretário de ciência e tecnologia, André Joazeiro, a presidente da Bahiafarma, Ceuci Nunes, e representantes das universidades Federal da Bahia (Ufba), do Estado da Bahia (Uneb), Federal do Recôncavo Baiano (UFRB), Estadual de Feira de Santana (Uefs) e Federal do Vale do São Francisco (Univasf), além da presidente da Fiocruz Bahia, Marilda Santana, do diretor de inovação da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Elias Ramos, e da assessora especial da Finep e ex-presidente da Bahiafarma, Julieta Palmeira.
Durante o encontro, Barbosa citou a reestruturação pela qual passa a Bahiafarma e a importância que fundação pública vem ganhando para o SUS no país e na Bahia. “Temos possibilidades concretas de evolução que já serão viabilizadas com a inclusão desses cinco projetos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)”, afirmou, se referindo às iniciativas que serão executadas por meio do aporte do Governo Federal. “Isso irá garantir recursos para áreas como a produção de medicamentos e produção de insumos para testes diagnósticos, e tudo isso é importante através de parcerias com empresas já existentes e consolidadas, porque a gente precisa também investir numa perspectiva de transferência de tecnologias para que a gente possa estar apto a dar outros passos”, declarou o subsecretario da Saúde.
A Política de Inovação da Bahiafarma integra um conjunto de princípios, diretrizes e políticas institucionais e deve contribuir para o fortalecimento de um ambiente e práticas de inovação alinhadas a iniciativas de acesso aberto e propriedade intelectual da fundação. Ainda são objetivos reduzir as desigualdades regionais, promover o desenvolvimento socioeconômico sustentável e fortalecer os sistemas públicos universais de saúde, ampliando o acesso dos usuários a tratamentos de excelência.
Fonte: Ascom/Sesab