Por Francisco Almeida
A gestão hospitalar é uma atuação de grande importância pensando em setores distintos dentro do hospital, sendo assim, um gestor deve ter sua equipe totalmente treinada e qualificada esperando sempre prestar um bom atendimento a todos os clientes que procuram uma instituição hospitalar.
Quando tratamos de epidemias a situação transforma um pouco, pensando que os profissionais também estão predispostos a doença que no caso atual a COVID-19, por mais que tenhamos conhecimentos de que para a maioria da população não passará de um simples resfriado, temos que entender que para pessoas idosas e indivíduos predispostos à outras patologias o caso poder ser mais grave e mesmo assim não significa falecimento.
Ter humanização nesta hora é saber entender o cliente, saber de suas dúvidas e ter paciência em explicar, outra situação é atender um individuo totalmente vestido com equipamentos de biossegurança (luvas, máscaras, aventais descartáveis, gorro e propé), de certa forma é muito desconfortável para um cliente ver o profissional desta forma. Então este profissional deve sim, explicar tudo mil vezes por dia o porquê ele está vestido desta forma, o profissional não deve ter medo de agir nestas situações, mesmo porque ele foi treinado para estes casos.
Precisamos entender que uma população assustada também baixa imunidade devido a vários fatores, como medo, mal alimentação, dorme pouco, entre outros fatores clássicos de pânico. Nós da área da saúde devemos saber que nossa profissão é maior do que qualquer epidemiologia, basta ter passado por qualificações e treinamentos para que nesta hora tenhamos total certeza do dever cumprido e aplicar a humanização como dever no ambiente hospitalar.
Sobre o autor
Francisco Almeida é tecnólogo em Radiologia com experiência em Radiologia Veterinária, Mestre em Tecnologia Nuclear IPEN/USP, Dhc. em Educação e Jornalista. Docente da Universidade Paulista, Federal Educacional LTDA e Faculdade de Educação em Ciências em Saúde do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. Editor Chefe da Revista Científica Encontro X. Escritor, com ênfase em literaturas técnicas de Radiologia, Veterinária e Gestão Hospitalar. Membro da Academia Independente de Letras (AIL), ocupando a cadeira 59, Acadêmico Correspondente FEBACLA, ocupando a cadeira 37. Embaixador da Paz e Comendador da Justiça de Paz pela Organização Mundial dos Direitos Humanos (signatária da ONU).
Matéria editada pelo Tribuna do Recôncavo/ Redação: Débora da Mata/ SUPRIR Comunicação Interativa