O Ministério Público do Trabalho na Bahia (MPT-BA) firmou acordo extrajudicial para garantir o pagamento de verbas rescisórias para 16 trabalhadores resgatados no início da semana em Santa Luzia, no sul do estado. Na operação realizada, foram encontradas 15 pessoas em situação análogas à escravidão. Eles foram libertados e encaminhados as suas cidades de origem.
A ação foi liderada pela a Secretaria de Inspeção do Trabalho, com a participação do MPT, da Polícia Federal, da Defensoria Pública da União e da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social do estado (SJDHDS). Os trabalhadores atuavam na na extração de fibras de piaçava e uma trabalhava na criação de gado, todas elas sem o registro de contrato de trabalho em carteira e sem contar com as mínimas condições de dignidade para desenvolver suas atividades produtivas, com péssimas condições de vida, moradia e trabalho.
Dentre os trabalhadores resgatados, havia ainda um jovem de 14 anos. Parte do grupo não contava sequer com alojamento e pernoitava no meio da mata, em barracos de lona. Outros trabalhadores e o vaqueiro viviam em dois casebres de madeira, na sede da fazenda, com mínimo conforto.
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