Por Maria do Carmo
Os sinos da Igreja badalavam, anunciando a “Missa do galo”, celebração tradicional!
O presépio armado nos lares e igrejas era a ornamentação principal.
Galhos secos ou plantas ornamentais eram transformados em árvore de Natal.
A visita aos presépios era um programa devocional.
No rádio, na TV, nas residências e comércios, músicas típicas da época eram tocadas.
Uma modesta ceia em família era realizada.
Era NATAL!
A data do ano mais esperada!
Os sinos anunciavam a chegada do Salvador!
O presépio reproduzia o cenário do nascimento do Menino-Deus!
As músicas nos convidavam a reflexão.
As famílias reuniam-se em confraternização.
A alegria reinava no coração da humanidade.
O Salvador à Terra chegava revestido de humildade.
As mensagens de Boas Festas eram enviadas em lindos cartões.
O Natal era celebrado com simplicidade e devoção.
Que a lição de humildade pelo Salvador trazida,
nos faça entender, compreender e vivenciar o verdadeiro sentido do NATAL,
a celebração da plenitude da Vida!
Sobre a autora:
Maria do Carmo da Silva Santos é natural de Mutuípe-BA, professora, poeta e escritora. Licenciada em Geografia, graduada em História, especialista em Gestão e Educação Ambiental e Estudos Linguísticos e Literários, Pós- graduanda em Comunicação, Cultura Organizacional e Tecnologia. Possui textos publicados em diversas Antologias nacionais e internacionais, e integrante do Coletivo Mulherio das Letras. Autora dos livros de Poesias: Retalhos de Vivências e Recomendações Poéticas, e colunista no site de notícias Tribuna do Recôncavo.