Ao avaliar um pedido da defesa de réus da Operação Faroeste, o Ministério Público Federal (MPF) argumentou pela manutenção das prisões preventivas destes. A subprocuradora-geral da República, Lindôra Maria Araújo, opina por continuarem presos Adailton Maturino dos Santos, Antônio Roque Nascimento Neves, Geciane Souza Maturino, Márcio Duarte Miranda, Maria do Socorro Barreto Santiago e Sérgio Humberto de Quadros Sampaio. Eles estão presos desde novembro de 2019. O documento é desta quinta-feira (17).
Para o órgão, “é a prisão preventiva a única medida cabível para obstaculizar a transmudação da verdade pelos réus”. No pedido, a defesa recorre à Lei 13.964/19, que prevê a reavaliação das prisões em caráter preventivo a cada 90 dias. A investigação deflagrada naquele ano apura a prática dos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, numa dinâmica organizada, em que gravitaram três núcleos de investigados, integrados por desembargadores, magistrados e servidores do Tribunal de Justiça baiano, advogados e produtores rurais.
Sobre os réus o documento afirma que “estão presos de maneira justificada, sendo a segregação provisória imprescindível para o desfecho do presente caso, reafirme-se numa roupagem em que estão cristalizados a prova da materialidade dos crimes e os indícios de suas respectivas autorias”.
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