Depois das desavenças com o ex-ministro Santos Cruz, o deputado e pastor Marco Feliciano (Podemos) mirou outro militar da equipe do presidente, o general Rêgo Barros, porta-voz da Presidência.
O parlamentar, que é muito próximo a Bolsonaro e é por vezes tratado como possível candidato a vice do presidente na campanha de reeleição, atribui a Rêgo Barros as polêmicas geradas por declarações do presidente durante os cafés com jornalistas às sextas-ferias no Palácio do Planalto.
Em postagem nas suas redes na noite deste sábado (16), Feliciano chamou Rêgo Barros de “mal-intencionado e incompetente”. Para ele, a ideia desses cafés, que tem dado dor de cabeça ao governo, foi do oficial.
“Porta-voz serve para proteger, não para expor. Nunca na história deste país um presidente foi tão exposto à imprensa como Jair Bolsonaro. Alguém se lembra de presidente toda sexta-feira receber jornalista para café da manhã?”, publicou Feliciano.
A revista Veja ainda destacou que o deputado cristão não parou por aí. Chamou o porta-voz de “usurpador”, por, na opinião dele, extrapolar nas suas funções. “Rêgo Barros é um usurpador, pois porta-voz serve apenas para externar a opinião do presidente. Quem cuida do relacionamento da imprensa é o secretário de Imprensa…Quem indicou esse cara para o presidente?”, declarou.
No café desta sexta-feira (19), Bolsonaro fez duas afirmações que geraram muita polêmica: primeiro, chamou os nordestinos de “paraíbas”; segundo, fez ataques inverídicos contra a jornalista Míriam Leitão.
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