Ernest Lee Johnson foi executado na noite da última terça-feira, dia 05, em Bonne Terre, Missouri, após seus pedidos de clemência terem sido negados na véspera pelo governador Mike Parsons. Ele chegou a ter um pedido do Vaticano enviado ao governo do estado para que sua vida fosse poupada. Johnson havia sido condenado pelos assassinatos de Mary Bratcher, Mabel Scruggs e Fred Jones, três trabalhadores de uma mercearia durante um assalto fracassado em Columbia, em 1994. O condenado recebeu uma injeção letal de pentobarbital e foi declarado morto às 18h11 (20h11 em Brasília). Foi a primeira execução no estado do Missouri desde maio de 2020 e a sétima nos Estados Unidos este ano.
Os advogados do Johnson tentaram repetidamente bloquear sua execução, alegando que ele tinha deficiência intelectual e violaria a Oitava Emenda da Constituição, que proíbe punições cruéis e incomuns. O enviado do Vaticano aos Estados Unidos enviou uma carta ao governador em nome do Papa Francisco na semana passada instando-o a interromper a execução. O enviado do Vaticano aos Estados Unidos enviou uma carta ao governador em nome do Papa Francisco na semana passada instando-o a interromper a execução.
“Esta petição não é baseada nos fatos e circunstâncias de seus crimes” ou na “capacidade intelectual do Sr. Johnson. Em vez disso, Sua Santidade deseja apresentar a você o simples fato da humanidade de Johnson e o caráter sagrado de toda a vida humana”, disse o arcebispo Christophe Pierre.
G1