Em operação simultânea, realizada em Cabaceiras do Paraguaçu e em Santaluz, nesta terça-feira (23), a Coelba, em conjunto com a Polícia Civil, flagrou duas unidades com furto de energia. As irregularidades foram desativadas e duas pessoas foram conduzidas a delegacia. As ligações irregulares em uma fábrica de plásticos e em um garimpo clandestino representaram um desvio de quatro milhões de quilowatts-hora (kWh), energia suficiente para abastecer por um mês o município de Santo Amaro.
Na ação realizada na zona rural de Santaluz, com o apoio da Delegacia Distrital e Departamento de Polícia Técnica (DPT), foram identificados e apreendidos 600 metros de cabos e quatro medidores de energia irregulares. Esses materiais foram utilizados para ligação à revelia da empresa, na rede de distribuição.
Em Cabaceiras do Paraguaçu foi apreendido um medidor desviado de outra unidade. A fábrica produtora de materiais descartáveis tinha elevada carga instalada, o que caracterizou um desvio de milhões de quilowatts. Os valores recuperados dos desvios de energia serão cobrados aos proprietários dos imóveis, o que implicará em arrecadação de impostos Estaduais e Federais que são revertidos para sociedade.
Os alvos desta operação foram mapeados através de análises nos softwares da Coelba, associados a sensores inteligentes que controlam o fluxo de energia elétrica na rede de distribuição que auxiliaram as ações de investigação de campo. As irregularidades encontradas representavam, ainda, um risco a segurança para a população local, uma vez que as ligações foram feitas fora dos padrões técnicos.
Crime e denuncias
A Coelba ressalta que o furto de energia é crime previsto no artigo 155 do Código Penal Brasileiro, com pena de até a oito anos de reclusão pela prática ilegal. Por isso é importante a denúncia de fraudes e furtos de energia. O apoio da comunidade é essencial para identificar os desvios e acionar a distribuidora. As denúncias são feitas de forma anônima através do telefone 116 ou pelo site www.coelba.com.br, na parte de Serviços, na aba Denúncia de Irregularidade.
ASCOM