A Universidade Federal da Bahia (Ufba) anunciou nesta última terça-feira, dia 21, que vai manter as atividades presenciais suspensas durante o segundo semestre de 2020 e aprovou um semestre suplementar remoto, que será feito em caráter emergencial e e excepcional. O semestre suplementar terá um calendário próprio, que será definido pelo Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe), adiando a definição sobre a retomada dos semestres regulares do ano letivo de 2020.
Segundo informações da universidade, o semestre suplementar foi a alternativa encontrada para retomar atividades protegendo a vida de docentes, discentes, técnicos e terceirizados, já que a pandemia do novo coronavírus vem se estendendo por período mais longo do que se poderia supor em março, quando a Universidade, seguindo as melhores orientações sanitárias, decidiu pela suspensão das atividades acadêmicas e administrativas presenciais.
A nova decisão do Consuni, segundo a Ufba, mantém essa suspensão até o final deste ano, porque a pandemia ainda se encontra em fase aguda, registrando altos patamares de contaminação e mortes, sem que haja previsão confiável de mecanismo seguro, rápido e universal de imunização.
A Administração Central propôs um semestre suplementar de atividades online, com oferta de componentes curriculares e complementares de ensino, pesquisa e extensão, adaptados ou especialmente concebidos para tal formato e que podem, inclusive, quando oportuno, ser ministrados conjuntamente por vários docentes, com compartilhamento de carga horária, sendo garantidos aos estudantes adesão e desligamento facultativos e posterior integralização de carga horária curricular.
A Ufba informou que tem empreendido várias gestões junto ao governo federal para garantia de acesso a estudantes em condição de vulnerabilidade e tem trabalhado institucionalmente para disponibilizar outros recursos disponíveis para os estudantes que não têm condições adequadas de estudo, como equipamentos e acesso à internet nos locais onde moram.
Editado pelo Tribuna do Recôncavo | Informações: G1