O relatório final do acidente que matou o jornalista Ricardo Boechat em fevereiro de 2019, apontou falta de manutenção no helicóptero que levava o apresentador e o piloto Ronaldo Quatrucci de Campinas para São Paulo. As informações foram divulgadas pelo repórter Valteno de Oliveira, da Band.
Segundo o jornalista, o relatório final do Cenipa (Centro Nacional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), da FAB (Força Aérea Brasileira), concluiu que houve uma falha no compressor do helicóptero e a atitude do piloto foi determinante para a tragédia. O laudo afirma que o rolamento do compressor falhou porque o duto de distribuição de óleo estava entupido. A troca do óleo deve ser feita pelo menos uma vez ao ano, mas a dessa aeronave não era realizada há 38 meses.
Em 2017, o helicóptero chegou a ser proibido de voar por causa desse problema. A peça foi trocada e a aeronave acabou liberada posteriormente, no entanto ela ainda apresentava riscos. O relatório afirma que no dia do acidente, o piloto chegou a ver a luz no painel, mas ignorou a recomendação de desmonte da aeronave. Além dessa avaliação feita pelo Cenipa, a Polícia Civil também faz sua própria avaliação.
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