Principal prévia inflacionária, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) fechou o mês com queda de 0,73%. O resultado foi divulgado pelo IBGE nesta quarta-feira, dia 24. De metodologia similar a do índice oficial IPCA, o IPCA-15 ficou em 0,13% positivo no mês passado, que teve deflação de 0,68% no indicador oficial. Segundo o IBGE, a taxa deste mês é a menor da série histórica, iniciada em novembro de 1991.
O IPCA-15 acumula alta de 5,02% (no ano) e 9,6% (12 meses). O resultado de agosto foi influenciado principalmente pela queda no grupo Transportes (-5,24%), que contribuiu com -1,15 ponto percentual (p.p.) no índice do mês. Habitação e Comunicação também tiveram variações negativas (-0,37% e -0,3%, respectivamente). A maior alta – e que também foi o maior impacto para a composição do IPCA-15) – aconteceu no grupo Alimentação e bebidas (1,12% e 0,24 ponto percentual).
Em transportes, a deflação deve-se principalmente à queda no preço dos combustíveis (-15,33%). A gasolina caiu 16,8% e deu a maior contribuição negativa ao índice do mês (-1,07 ponto percentual). Etanol (-10,78%), gás veicular (-5,40%) e óleo diesel (-0,56%) também estão com preços menores. Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados entre 14 de julho e 12 de agosto de 2022 e comparados aos vigentes entre 14 de junho e 13 de julho de 2022. No IPCA, a coleta considera o mês cheio.
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