O presidente da Embasa, Rogério Cedraz, admitiu que a cobertura do saneamento básico na Bahia ainda está “muito aquém do que deveria”. Diante deste quadro, ele estima que, em até 12 anos, o estado pode chegar em até 90% de abrangência do serviço – atualmente, o índice está em 47%, estima o dirigente.
“É lógico que temos [nesse âmbito] um desafio ampliado para ser vencido. Desde 2007, foram mais de 1 milhão de novas ligações de esgoto, e isso significa um aumento de mais de 180% em relação ao que tínhamos antes. Temos cerca de 47% de cobertura. Ainda está muito aquém do que deveria, mas temos pela frente mais 10 ou 12 anos, que é o que o marco regulatório trouxe, para que a gente repita tudo que foi feito e chegue aos 90%, que é a meta estipulada para o estado”, explica, em entrevista.
Dentre outros assuntos, Cedraz também comentou sobre o processo de abertura de capital da empresa. Para ele, o importante é analisar qual será a melhor opção para a Embasa. “Temos que ver as melhores formas. A abertura de capital é uma dessas alternativas e que a gente está estudando e depende de um cenário macroeconômico. O marco regulatório é recente e tem algumas questões em processo de acomodação e regulação. Com isso iremos avaliar qual será o melhor cenário para se tomar decisões mais para frente se o melhor caminho será a abertura de capital, manutenção do sistema como está ou a implantação de outros modelos de parceria público-privada (PPP)”, pondera.
Bahia Noticias