O procurador da República, Vladimir Aras, afirmou que a Procuradoria Geral da República deverá investigar crimes que teriam sido cometidos pelo presidente Jair Bolsonaro. Entre os fatos elencados por Aras estão falsidade ideológica, obstrução da justiça e crime de responsabilidade.
Para o procurador, a interferência política do presidente Bolsonaro na Polícia Federal é “inadmissível”. Durante coletiva de imprensa, Moro falou que a exoneração do diretor da Polícia Federal, Maurício Valeixo, não foi assinada por ele, e que ele soube da exoneração “a pedido” nesta madrugada, através do Diário Oficial da União.
Moro afirmou na coletiva que Valeixo não pediu para deixar o cargo. Para Aras, a independência da Polícia Federal pode ser assegurada com a introdução de uma regra de nomeação do diretor geral da instituição via lista tríplice e com termo fixo, com prazo desemparelhado do mandato presidencial. A medida, segundo ele, pode ser aprovada rapidamente pelo Congresso Nacional.
Editado pelo Tribuna do Recôncavo | Informações: Bahia Noticias
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