O mal súbito que resultou na morte do modelo Tales Cotta, no encerramento da última São Paulo Fashion Week, foi provocada por uma parada cardíaca, seguida de parada respiratória. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (23) pela Secretaria de Segurança Pública, que não revelou se o rapaz tinha alguma doença prévia.
O caso segue em investigação pela 91ª DP, e testemunhas serão ouvidas nos próximos dias para a conclusão do inquérito —como ao que tudo indica não há crime, o mais provável é que o caso seja arquivado. Cotta, de 26 anos, desfilava pela grife Ocksa quando caiu na passarela. Ele chegou a ser socorrido pelos bombeiros e foi levado para um hospital, mas não resistiu.
O evento recebeu críticas por seguir adiante mesmo após a confirmação da morte. Segundo a direção da SPFW, houve reunião com marcas e e houve a opção de cancelar o evento. Ainda segundo a organização, “mesmo abalados, todos decidiram manter os desfiles. Foi decidido também pelo minuto de silêncio na abertura de cada um”.
O idealizador da São Paulo Fashion Week, Paulo Borges, afirmou à época que “não existe manual para lidar com uma situação tão trágica, tão inesperada, tão surreal como essa”.
Em vídeo publicado em seu Instagram, Borges disse que, “no momento em que o modelo teve o mal súbito —e foi prontamente atendido pela equipe de socorristas e encaminhado ao hospital—, não havia possibilidade, ninguém contava com a tragédia. Todos estavam ali realizando seus sonhos de trabalho de meses”.
Informações da Folha de S. Paulo | Redação: Bahia.ba