O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, determinou que a coligação do presidente Jair Bolsonaro (PL) apresente, em 24 horas, provas sobre as acusações de que houve fraudes nas inserções da campanha do ex-presidente Lula (PT) nas emissoras de rádio. Na última segunda-feira, dia 24, o ministro das Comunicações, Fabio Faria, convocou a imprensa para um encontro em frente ao Palácio do Planalto, com o objetivo de acompanhar o que ele classificou como “exposição de um fato grave”.
As acusações do ministro dão conta de que a campanha de Bolsonaro teve cerca de 150 mil inserções a menos do que o determinado pelo sistema eleitoral entre 7 e 21 de outubro. No encontro, Fabio Faria anunciou que a campanha de Bolsonaro entrou com uma ação no TSE pedindo a suspensão da propaganda de rádio da coligação do ex-presidente Lula (PT).
O ministro, no entanto, não soube mencionar o nome das empresas contratadas para fazer os levantamentos das supostas fraudes. Moraes avaliou que nem a petição inicial nem o citado relatório indicam rádios, dias ou horários em que não teriam sido veiculadas as inserções de rádio da Coligação de Bolsonaro. Ainda segundo o presidente do TSE, não houve também a indicação de metodologia ou fundamentação de como se chegou à determinada conclusão.
Metro1