O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, aproveitou a coletiva de imprensa desta sexta-feira, dia 3, para pregar comportamento mais racional e equilibrado entre os países.
Nesta sexta o Brasil foi impactado por problemas na aquisição de respiradores pela Bahia. Os equipamento ficaram retidos nos Estados Unidos. E o governo americano vem tentando obrigar a 3M, uma das principais fornecedoras da máscara N95 do mundo, a limitar a venda de seu estoque para países como Canará e América Latina.
Na avaliação do ministro da Saúde, é preciso diálogo entre os países. Ele defendeu “o mínimo de racionalidade para achar o ponto de equilíbrio”.
Mandetta explicou que a China é o maior produtor de matéria prima e insumos médicos, e desde que o país começou a registrar aumento no número de casos de coronavírus “se fechou” e parou de fornecer materiais para o resto do mundo.
“Nós permanecemos um intervalo de tempo com a China fechada em relação às exportações para atender ao mercado interno. E quando reabriu, o mundo inteiro começou a comprar”, acrescentou.
Nesse sentido, o ministro reforçou a importância da redução de atividade social. Com menos insumos, o sistema de saúde pode entrar em colapso ainda mais cedo.
Questionado sobre a possibilidade de empresas brasileiras produzirem respiradores, o ministro citou a possibilidade, mas ressaltou “que não se faz um sistema de saúde estilo ‘faça-se a luz'”.
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