A cantora Maraisa, que faz dupla com Maiara, revelou no último sábado, dia 13, que tirou seu aplique capilar e adotou um corte mais curto para cuidar da alopecia androgenética, uma espécie de queda dos fios que gera calvície.
Segundo a tricologista Viviane Coutinho, alopecia androgenética é uma forma de perda capilar que geralmente é determinada geneticamente. Ainda segundo ela, apesar de ser mais comum em homens, a androgenética pode surgir em mulheres, assim como ocorreu com Maraisa.
“Homens e mulheres podem ser acometidos! O termo ‘andro’ se refere ao hormônio masculino, mas nem sempre há registro de alteração nos níveis hormonais. Na adolescência, o estímulo hormonal é mais intenso, o que pode transformar a estrutura do fio. Conforme acontece um afinamento capilar, o couro cabeludo vai ficando à mostra com o passar do tempo”, disse Coutinho.
Nas mulheres, essa calvície fica mais visível na região central da cabeça, e pode ser intensificada com irregularidades na menstruação, obesidade, acnes e aumento de pelos. Já nos homens, as áreas mais comprometidas são a cortical, conhecida como coroa, e a região frontal, das famosas entradas.
A tricologista defende que Maraisa fez bem ao ter retirado o aplique, pois, qualquer tensão capilar, como o uso de megahairs, tranças e penteados que puxam muito o couro cabeludo, podem potencializar a perda.
“Eu sempre brinco com a frase ‘onde houver folículo piloso, há esperança’ (risos), e neste caso da alopecia, o tempo é nosso inimigo. Então, ao perceber um afinamento ou se começar a visualizar mais facilmente seu couro cabeludo, não hesite em procurar um profissional. Assim, é possível inibir o processo de progressão da alopecia”, conclui.
Editado pelo Tribuna do Recôncavo | Matéria: Thiago Martins de Freitas/ comuniquese1