O Mercado Livre iniciou nesta semana as operações do Centro de Distribuição (CD) em Lauro de Freitas (BA), na Região Metropolitana de Salvador (RMS). Para a instalação, o empreendimento recebeu o apoio institucional do Governo do Estado, por meio das secretarias do Planejamento (Seplan), de Desenvolvimento Econômico (SDE) e da Fazenda (Sefaz).
O CD em Lauro de Freitas, localizado há 30 minutos de carro de Salvador, possui 35 mil metros quadrados, com capacidade de expansão e capacidade para atender mais de 100 mil clientes por dia. O espaço vai iniciar as atividades com 50 colaboradores, podendo chegar, em sua capacidade máxima, a 500 pessoas trabalhando na operação.
Plano de expansão
A abertura é parte do plano de expansão da malha logística do Mercado Livre contemplado no investimento de R$ 4 bilhões no país em 2020. A operação do CD será no modelo Fulfillment, em que o Mercado Livre fica responsável por todo o processo logístico do vendedor do marketplace, do estoque de produtos ao pós-venda. Este é o terceiro CD de Fulfillment da empresa no Brasil e primeiro no Nordeste. Os outros dois estão localizados em Louveira e Cajamar, no estado de São Paulo.
O marketplace é uma plataforma, mediada por uma empresa, em que vários fornecedores se inscrevem e vendem seus produtos. O objetivo do Mercado Livre é realizar entregas no mesmo dia ou dia seguinte para Salvador, dependendo do horário da compra. Já as encomendas para o Recife poderão ser feitas em até um dia. Além de fazer entregas mais rápidas para o Nordeste, a ideia é aumentar ainda mais a oferta de frete grátis na região.
Estratégia
Desde a concepção, o CD de Lauro de Freitas se integra ao entorno por meio do “Redes para o Futuro”, programa latinoamericano de formação profissional do Mercado Livre, voltado para a educação e a empregabilidade de jovens nas comunidades onde a empresa atua. Ofertado gratuitamente, o programa tem, no Brasil, o Instituto Aliança como parceiro executor e pretende formar, em um primeiro momento, 120 jovens em Lauro de Freitas.
Editado pelo Tribuna do Recôncavo | Informações: Ascom/ Seplan