O aumento do preço dos combustíveis passou a consumir boa parte do orçamento dos brasileiros nos últimos meses. A alta também provocou uma enxurrada de reclamações de motoristas de aplicativo, que viram a renda do trabalho diminuir – as principais empresas do setor até anunciaram um aumento no repasse no valor da corrida para os trabalhadores.
Com o preço da gasolina, do gás natural (GNV) e do etanol em alta, a inflação para o motorista no Brasil disparou e já chega a 18,46% no acumulado em 12 meses até outubro. O levantamento é do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). É a maior inflação para esse grupo desde 2000.
Para calcular a ‘inflação do motorista’, o FGE Ibre considerou outros custos, além da variação do combustível. No cálculo, estão preço do automóvel novo e usado, gasto com peças e acessórios, seguro, entre outros.”A gasolina, o GNV (Gás Natural Veicular) e o etanol têm sido o principal vilão”, afirma Matheus Peçanha, pesquisador a autor do levantamento.
G1/ Bahia