Há algum tempo já se fala que a prática de exercícios ajuda a proteger o cérebro dos danos associados ao envelhecimento. Agora, uma pesquisa divulgada na revista The British Medical Journal também reforçou o papel protetor do estilo de vida saudável contra o envelhecimento do cérebro. Segundo o estudo, além de uma expectativa de vida mais longa, hábitos como atividades físicas, dieta pobre em gordura animal e estímulos cognitivos também ajudam a viver mais tempo e sem demência.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o número de pessoas que vivem com Alzheimer e outras enfermidades neurodegenerativas deve triplicar em todo o mundo até 2050, passando de cerca de 57 milhões em 2019 para 152 milhões em 2050. Por isso, não fumar, beber com moderação, estimular o cérebro com atividades e manter o corpo em movimento, ajudam a equilibrar o funcionamento da mente.
“O importante é começar. Pode ser difícil se exercitar por 30 minutos, mas tudo começa com o primeiro passo. A atividade física está associada à formação de novos neurônios e a uma melhora da resposta cardiovascular, o que também é importante para o cérebro, que depende do bom fluxo sanguíneo”, comenta Leandro Dias, Coordenador Geral da Rede Alpha Fitness.
As atividades aeróbicas, como correr e nadar, são as mais benéficas neste sentido, mas é interessante combiná-las também com exercícios de resistência, como pilates e musculação.
E para viver mais e melhor um item de extrema importância: manter relações saudáveis e duradouras, criando uma rede de apoio. Estudo publicado na Revista Coração diz que pessoas solitárias tem 32% mais de chances de ter um derrame.
ASCOM