Quem nunca cometeu o pecado da gula? Eventualmente, exagerar ao se deliciar com um prato de doce ou salgado é natural e bastante prazeroso, mas quando a situação se torna recorrente e deixa de ser um deleite, passando a ser uma fonte de sofrimento e ansiedade, é a hora de buscar ajuda profissional. A equipe do Núcleo de Compulsão Alimentar da Holiste Psiquiatria, destaca que a falta de controle pode caracterizar quadros como obesidade ou bulimia.
“A gula pode ser o sintoma de uma tentativa mal-sucedida de suprimir algumas emoções. A pessoa come para se ver livre da angústia, por exemplo. Ela não tem fome e come além da sua necessidade como uma tentativa de tapar um buraco emocional. A primeira questão seria: o que é este vazio? O que podemos falar dele?”, explica Bárbara Santos, psicóloga e Coordenadora do Núcleo de Transtornos Alimentares da Holiste, que ainda aponta que o distúrbio alimentar tem mais chances de desenvolver obesidade, cálculo renal, diabetes, gastrite e outras doenças.
A gula é vista como aquilo que é excessivo na relação do indivíduo com a comida. Já pelo viés médico, a alimentação é um paradigma de comportamento, como aquisição do controle e autocontrole. Assim, a pessoa compulsiva come em grandes quantidades e não consegue ter controle sobre o que está ingerindo.
“Muitas vezes, os pacientes que buscam tratamento não conseguem caracterizar onde está a fonte do problema, mas ao longo das sessões com foco na saúde mental, é comum que apareçam fatos relacionados a questões pessoais, marcas familiares e que muitas vezes não são falados e literalmente engolidos. São pontos importantes a serem escutados, falados e trabalhados junto com a equipe multidisciplinar, que também pode envolver nutricionistas e psiquiatras”, relata a psicóloga.
Quando o assunto é saúde física e mental, a informação é o primeiro passo para buscar tratamento e conquistar o bem-estar. Para mais informações acesse o site da Holiste Psiquiatria: https://holiste.com.br/
ASCOM