Ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves afirmou nesta segunda-feira (12) que foi equivocada a decisão da Justiça do Rio de Janeiro de suspender o decreto presidencial que extinguiu cargos do Mecanismo de Prevenção e Combate à Tortura. Ela também anunciou que o governo vai recorrer da liminar.
Segundo informações da Folha de S. Paulo, na análise da ministra, a lei não exige que os servidores sejam vinculados ao governo federal, já que qualquer voluntário ou funcionário emprestado de outras pastas pode atuar no órgão.
“Não tenho como empregar todo mundo. A lei não nos obriga a empregá-los. A lei nos obriga a mantê-los em nossa estrutura e, sempre que preciso, serem chamados para um trabalho específico de combate à tortura”, disse em visita à Curitiba.
Damares afirmou ainda que os funcionários do órgão continuariam recebendo verbas para passagens aéreas e diárias, mas por serviço.
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