O Brasil teve sua revisão periódica universal concluída, nesta terça-feira, dia 28. Feita pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU, teve como objetivo de avaliar se o país está cooperando e seguindo devidamente as recomendações da organização com relação a questões relacionadas à redução de desigualdades. Durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em novembro de 2022, 119 países membros do Conselho de Direitos Humanos fizeram 306 recomendações ao Brasil.
No entanto, 17 destas sugestões não foram aprovadas pelo ex-chefe do Executivo, que afirmou não estar de acordo com elas. Entretanto, durante o encontro desta terça-feira, dia 28, o embaixador brasileiro nas Nações Unidas, Tovar da Silva Nunes, declarou que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reavaliou os posicionamentos do país nos últimos meses e aceitou a maioria das recomendações.
Apenas duas exceções ocorreram, por conta das sugestões feitas pelo Egito e pela Rússia, que defendem o conceito de família tradicional – elas haviam sido aceitas anteriormente por Bolsonaro. Segundo Silva Nunes, a decisão foi tomada porque o conceito vai contra a legislação brasileira e relembrou que as políticas públicas do país têm o intuito de atender todos os tipos de família.
Metro1