A Bahia não tem um caso de sarampo autóctone, quando o vírus é contraído no mesmo local, há 20 anos. O último registro, segundo a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), é de 1999, em Salvador. No Brasil o caso mais recente de sarampo autóctone aconteceu em São Paulo, e foi divulgado nesta quinta-feira (16) pela Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa), da Secretaria Municipal da Saúde da capital paulista (SMS).
Em 2019, até a semana epidemiológica número 10 (em 23 de março), foram notificados 58 casos suspeitos de sarampo na Bahia, segundo a Sesab. A pasta ainda informou que neste ano não foram confirmados casos da doença. No ano passado o número de notificações somou 425 casos suspeitos de sarampo, sendo confirmados três no município de Ilhéus, associados a um caso importado de Manaus.
No mês de fevereiro deste ano o Brasil registrou um caso de sarampo endêmico no Pará, e corre o risco de perder o certificado de erradicação do sarampo. O Ministério da Saúde confirmou o caso em comunicado enviado à Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS). Em março, o Ministério da Saúde anunciou um pacote de ações com o objetivo de garantir, em 12 meses, a recertificação do Brasil como país livre do sarampo.
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