Por Jocinere Soares – Psicopedagoga institucional e clínica
A ludicidade é de suma importância no processo de aprendizagem de qualquer faixa etária, mas sobretudo da criança, proporcionando-lhe o desenvolvimento social, cultural, emocional e cognitivo.
Mas o que é a ludicidade? O dicionário Aurélio de Língua Portuguesa traz como significado: “que tem o caráter de jogos, brinquedos e divertimento.”
Através da ludicidade com objetivos definidos e planejados, como é na escola, a criança aprende brincando, a memória é estimulada, acontece a criatividade, a imaginação, a emoção, a socialização entre o eu e o outro, a partilha, etc.
A ludicidade no entanto, não deve ser trabalhada somente na sala se aula, mas ela deve se estender também para o dia a dia fora do ambiente escolar, ou seja, no ambiente familiar.
Os jogos e brincadeiras devem fazer parte do dia a dia das crianças, os pais precisam estimular para que a criança brinque com suas bonecas, carrinhos, bolas, jogos de montar, desmontar, enfim, há uma variedade de brinquedos que favorecem o desenvolvimento da criança; além do desenho, leituras de historinhas, etc.
Infelizmente vemos cada vez mais a ludicidade sendo substituída pelo aparelho celular e tv. Há muitas crianças que já não sabem a arte do que é brincar, de manusear seus brinquedos, de montar, desmontar, fazer descobertas, fazer movimentos, desenhar, rabiscar, descobrir a imaginação dos livros infantis e tendem até mesmo para o individualismo. E a infância, está indo para onde? Quais os prejuízos que esses futuros adolescentes terão?
Criança precisa ser criança, ser estimulada e viver as fases do desenvolvimento infantil.
Sobre a autora:
Jocinere Soares é graduada em Pedagogia e Matemática; pós graduada em psicopedagogia clínica e institucional; e pós graduanda em neuropsicopedagogia.