O Brasil está entre os cinco países que mais produz lixo eletrônico no mundo, segundo a Organização das Nações Unidas. E todo esse material precisa ser descartado corretamente para que essa tecnologia não vire um problema ambiental. Com o fim do sinal analógico, muitas famílias trocaram a antiga TV de tubo e as antenas parabólicas, gerando resíduos eletrônicos. A substituição das antigas antenas parabólicas pela nova parabólica digital está sendo realizada pela Siga Antenado em mais de 1,6 mil cidades em todo o país. Em Alagoinhas, 4,4 mil famílias devem ser beneficiadas com a troca. E o que será feito dos aparelhos antigos? Na cidade do interior baiano, existe o Ecoponto, localizado na Central de Abastecimento, para auxiliar no descarte correto.
O equipamento dá à população a possibilidade de fazer o descarte adequado de lixo reciclável , incluindo de antigas antenas parabólicas, em troca de descontos na conta de energia em até 60 dias. O projeto é uma parceria com a companhia de energia do estado da Bahia, a Neoenergia, e para se cadastrar, o usuário deve apresentar uma fatura da conta de energia e um documento de identificação. Logo em seguida ele já pode fazer o descarte do lixo separado, além disso, cada tipo de resíduo tem um valor por quilo, sendo os mais valiosos alumínio, garrafas PET e embalagens longa vida
As parabólicas tradicionais, que possuem um formato de guarda-chuva invertido, são consideravelmente maiores do que os novos modelos. Elas são feitas de aço e alumínio, materiais que podem levar até 200 anos para se decompor. Portanto, não é adequado descartá-las de maneira incorreta, como em terrenos baldios ou canais de água, pois isso pode causar poluição ambiental. No estado da Bahia, além da capital, outras 45 cidades continuam com o agendamento para a instalação do kit gratuito liberado. Entre elas estão Vitória da Conquista, Alagoinhas e Jequié.
Juliana Rodrigues/ ASCOM.