Localizado no bairro de Portão, em Lauro de Freitas (BA), na Região Metropolitana de Salvador, o Terreiro São Jorge Filho da Gomeia é um dos principais atrativos do afroturismo religioso, na Costa dos Coqueiros. O local abriga o museu comunitário sobre a história do templo sagrado, grupos culturais e atividades sociais.
No último sábado, dia 6, foram iniciadas as homenagens pelos 100 anos de Mãe Mirinha de Portão, ialorixá fundadora do terreiro, que faleceu aos 65 anos, em 1989. Na programação que vai acontecer o ano todo haverá seminário sobre cultura afro-brasileira, apresentações de capoeira, cânticos e roda de conversas da mãe de santo Mameto Kamurici, que comanda a casa, com lideranças de outros terreiros e visitantes.
Uma das responsáveis pelas atividades no terreiro, Cláudia Santos, disse que todos os anos o Terreiro São Jorge Filho da Gomeia recebe em média 50 grupos de estudantes dos Estados Unidos e da Europa, interessados nas tradições, além de alunos de escolas de várias partes da Bahia e do Brasil. “Com exceção dos espaços sagrados, liberamos o restante para a visitação desses grupos”, disse.
Centenário
Altamira Maria Conceição Souza, a Mãe Mirinha de Portão, nasceu em 21 de dezembro de 1924 e foi iniciada no candomblé por Joãozinho da Gomeia. Em 1948, ela fundou o Terreiro São Jorge Filho da Gomeia, tombado como Patrimônio Cultural da Bahia. O templo se transformou em ponto de visitação, atraindo brasileiros e estrangeiros, e deverá receber mais turistas, neste ano, por conta do centenário da fundadora.
A programação do centenário de Mãe Mirinha de Portão tem o apoio da Secretaria de Turismo do Estado (Setur-BA).
Edição: Tribuna do Recôncavo | Informações: Ascom Setur.