Um casal que mora em Castro Alves, no Recôncavo baiano, colheu duas batatas doces gigantes em um pequeno terreno na zona rural do município. A maior delas mede 42 centímetros e pesa mais de 3 quilos e 700 gramas, seis vezes mais que a raiz de tamanho médio costuma pesar.
Sonia Alvim e Salomão Barbosa plantam as batatas para consumo próprio e na última colheita, na semana passada, para surpresa deles, foram encontradas duas batatas enormes, com tamanho mais que suficiente para atender a toda a família em uma refeição. Além da raiz com 3 quilos e 700 gramas, uma outra, com 3,5 quilos também foi achada no terreno. O casal contou que já tinha encontrado batatas grandes anteriormente, com mais de dois quilos e meio, no entanto, a situação recente trouxe as maiores delas.
Segundo especialistas, o nascimento de raízes gigantes, como batata, aipim e cará, é algo relativamente comum, embora não seja normal. Agrônomos apontam que o tempo da planta no campo pode ajudar a garantir um crescimento robusto. Quanto mais dias enraizadas, mais as batatas crescem. O engenheiro agrônomo Adalton Fernandes explica que uma batata comum costuma ficar, em média, três a quatro meses debaixo da terra, enquanto as maiores precisam de pelo menos seis meses.
A mesma regra vale para outros tipos de raízes. Um segundo fator apontado por ele, que pode interferir no desenvolvimento, é o número de batatas por planta. Em geral, cada uma dá seis tubérculos. Quando aparece uma gigante, apenas uma raiz é colhida. As batatas gigantes costumam ter mais amido e ser mais fibrosas, por isso, o ideal é que sejam aproveitadas para produção de farinha e polvilho, orienta Adalton.
Editado pelo Tribuna do Recôncavo | Fonte: G1