As principais razões que levam pessoas com epilepsia à morte prematura são a falta de acesso aos serviços de saúde em casos de convulsões duradouras ou que ocorrem sem período de recuperação e também em situações como afogamento, ferimentos na cabeça e queimaduras.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o risco de morte prematura para epiléticos é até três vezes maior do que entre a população geral. O neurologista Marcos Soares do Plano Boa Saúde do Grupo Vitalmed acrescenta que, em muitos casos, a falta de conhecimento sobre como identificar a doença e como lidar com ela contribui para essa realidade.
A epilepsia tem entre as causas mais comuns a lesão cerebral traumática ou, no momento do nascimento, infecções cerebrais, como meningite ou encefalite, e ainda, em decorrência de acidente vascular cerebral (AVC). O especialista esclarece que há diferentes tipos de crises.
“Há casos brandos em que a pessoa fica por algum tempo sem manter contato visual, com olhar fixo, e talvez por isso sejam situações que o familiar ou alguém que presencie não saiba o que está ocorrendo. E há quadros mais como a perda de controle sobre si, com movimentos desordenados e convulsões no qual o paciente contrai os músculos involuntariamente”, descreve Marcos.
De acordo com a OMS, cerca de 43% das pessoas adultas com epilepsia apresentam episódios de depressão clínica e ansiedade, condições que podem piorar as convulsões e reduzir a qualidade de vida. Já entre as crianças que convivem com a doença, 30% a 40% apresentam dificuldades de desenvolvimento e aprendizagem.
O estigma sobre a doença e o pouco acesso a tratamentos em países de baixa renda são realidades que o epilético e seus familiares enfrentam. O neurologista acredita que campanhas públicas e ações em escolas ajudariam a disseminar informações para que familiares e quem mais tiver contato com uma pessoa em crise saibam como agir.
Alguns mitos e cuidados nas crises epiléticas
- A epilepsia não é contagiosa, não é transmitida pelo contato com uma pessoa em crise;
- Ao ver alguém em crise, coloque-a deitada de costas em um local seguro, evitando que ela caia bruscamente;
- Proteja a cabeça com algo macio e deixe-a direcionada para o lado. Isso evitará que ela sufoque;
- Tente elevar o queixo para auxiliar a passagem de ar;
- Não tente controlar os movimentos. Debater-se faz parte do episódio;
- Permaneça ao lado da pessoa até que a crise passe. Se durar mais de 5 minutos para recuperar a consciência, busque ajuda médica;
- Uma dica importante para pessoas diagnosticada com epilepsia é levar consigo uma identificação sobre a causa da convulsão e contatos de familiares.
Matéria: Bruno Ganem/ AC Comunicação


Imagem de Gerd Altmann do Pixabay


Crédito: Iara Passos 
Foto: Divulgação
Image by congerdesign from Pixabay
Foto: Divulgação
Imagem por Alexander Fox | PlaNet Fox da Pixabay
Foto: Divulgação
Foto: Paulo Cesar Amaral
Foto: Tribuna do Recôncavo
Foto: Tatiana Azeviche Ascom SeturBA
Imagem ilustrativa de Andreas Breitling por Pixabay
Foto: Manuela Cavadas-/Seagri
Foto: Luciano Almeida
Foto: André Frutuôso
Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil
Image by Wokandapix from Pixabay
Imagem Ilustrativa de Angelo Esslinger do Pixabay
Imagem ilustrativa de Wokandapix por Pixabay
Foto: Joseane Rodrigues
Imagem de freepik
Image by 3D Animation Production Company from Pixabay
Foto: Darlan Nunes/ Seagri
Imagem de Luk Luk do Pixabay
Imagem de Esi Grünhagen por Pixabay
Foto: Hélio Alves/ Tribuna do Recôncavo
Foto: Giulia Guimarães_Ascom SDE
Foto: Divulgação
Foto: Agnelo Câmara (Ascom/Sudene)
Image by Daniel Reche from Pixabay
Imagem de Free-Photos do Pixabay
Foto: Divulgação
Foto: Virginia Duarte
Imagem Ilustrativa | Foto: Hélio Alves/ Tribuna do Recôncavo
Image by Free stock photos from www.rupixen.com from Pixabay
Foto: Ane Novo/ Ascom SPM
Imagem de mohamed Hassan por Pixabay
Foto: Hélio Alves/ Tribuna do Recôncavo
Foto: Jerônimo Gonzalez/MS
Foto: Divulgação
Imagem Ilustrativa | Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil
Arte: Divulgação
Imagem de Antonio Corigliano do Pixabay
Arte: Divulgação
Image by Niek Verlaan from Pixabay
Imagem de Daniel Reche por Pixabay
Foto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil
Foto: Luciano Almeida
Imagem de Arek Socha do Pixabay
Foto: Claudio Lima
Imagem por congerdesign de Pixabay
Foto: Mariana Alves/Iphan
Foto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil
Foto: Dora Sugimoto
Foto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil
Foto: Elka Macêdo
Foto: Hélio Alves/ Tribuna do Recôncavo
Image by Firmbee from Pixabay
Imagem Ilustrativa | Foto: Luciano Almeida
Foto: Cadu Gomes/VPR
Foto: PRF
Imagem de Gerd Altmann por Pixabay
Foto: Hélio Alves/ Tribuna do Recôncavo
Foto: Uanderson Alves/ Tribuna do Recôncavo
Foto: Arquivo Pessoal
Image by StockSnap from Pixabay
Foto: Divulgação/ Polícia Federal
Imagem Ilustrativa | Foto: Uanderson Alves/ Tribuna do Recôncavo
Foto: Arquivo Pessoal
Foto: Geraldo Carvalho
Foto: Reprodução/ Vídeo
Imagem de Susanne Jutzeler, Schweiz, da Pixabay
Foto: Rafael Rodrigues/EC Bahia
Foto: Victor Ferreira/EC Vitória
Foto: Hélio Alves/ Tribuna do Recôncavo
Imagem de Darko Stojanovic de Pixabay
Foto: Arquivo Pessoal
Foto: Reprodução/ Vídeo
Imagem Ilustrativa | Foto: Hélio Alves/ Tribuna do Recôncavo
Foto: Hélio Alves/ Tribuna do Recôncavo
Foto: Reprodução/ Vídeo - ALBA
Ilustrativa | Foto: Haeckel Dias/ Ascom PC
Imagem Ilustrativa | Arquivo: Tribuna do Recôncavo
Imagem Ilustrativa de sungmin cho por Pixabay
Foto: Luciano Almeida
Foto: Uanderson Alves/ Tribuna do Recôncavo
Imagem de Katrin B. por Pixabay
Imagem ilustrativa de Couleur por Pixabay
Foto: Arquivo Pessoal
Imagem de silviarita do Pixabay
Foto: Djalma Ameida/ CPN
Foto: Amanda Ercília/GOVBA
Foto: Ricardo Stuckert / PR
Foto: Alberto Maraux/SSP
Imagem Ilustrativa by Free-Photos from Pixabay
Image by Terri Cnudde from Pixabay