Desde que parte da estrutura do Centro de Convenções da Bahia, no Stiep, desabou em setembro de 2016, o destino do equipamento, ou de seus escombros, se tornou uma dúvida para os baianos. Esta segunda-feira (29) foi o prazo final para empresas apresentarem propostas no processo licitatório para prestação de serviços de avaliação da estrutura do equipamento, conforme publicação no Diário Oficial do Estado do dia 13 de julho.
A Secretaria de Administração (Saeb) informou que a partir das conclusões do estudo serão levantadas “informações sobre a desmontagem e a destinação do Centro de Convenções da Bahia”. Ou seja, passados quase três anos desde o desabamento, o governo estadual ainda não tem nenhum tipo de definição sobre o que acontecerá com a estrutura e com o espaço.
O período desde o incidente de 2016 foi marcado por idas e vindas, além de mais de um ano e meio sem nenhum tipo de novidade. Passados quatro dias do desabamento, em 27 de setembro de 2016, o governo do estado informou que havia decidido demolir o Centro de Convenções. Na época, o secretário da Casa Civil Bruno Dauster, após visita técnica ao local, afirmou que a demolição aconteceria pela forma de desmanche.
No mês seguinte, outubro de 2016, a gestão estadual definiu que a construtora Magalhães Júnior Locações e Serviços seria responsável pelo desmonte do trecho que havia desabado e que a obra deveria ser realizada em 120 dias contados a partir da ordem de serviço, no valor de R$ 1,89 milhão. No entanto, em abril do ano seguinte a Justiça do Trabalho interrompeu os planos do governo da Bahia, quando, através de um despacho, suspendeu a demolição do equipamento por tempo indeterminado.
Em dezembro de 2017 foram realizadas obras de demolição que tiveram como objetivo, segundo a Saeb, a remoção da estrutura remanescente a área que desabou, a fim de eliminar risco às localidades vizinhas e pessoas que passam pelas áreas próximas. Desde então, não houve novidades em relação ao equipamento.
Reportagem e redação: Bahia Noticias