O cantor de arrocha Valter das Virgens vai realizar a “1ª Peladatona de Salvador”, uma corrida do Cristo ao Farol da Barra, onde todos os participantes deverão correr nus. Será permitido tapa-sexo, máscara e pintura. Marcado para às 23 horas do dia 6 de setembro, o evento terá R$ 10 mil reais em prêmio.
Em entrevista ao Tribuna do Recôncavo, nesta terça-feira, dia 16, Valter falou que a ideia de realizar o evento surgiu porque ele gosta de naturismo, pois nasceu na fazenda e se acostumou desde criança a tomar banho pelado em rio. E como ele participa de algumas festas liberais, onde todo mundo fica pelado, alguns colegas ficavam cobrando: “‘Quando você vai fazer sua festa?’, aí resolvi fazer a corrida”, disse o cantor.
Valter chegou a ser procurado por uma mulher do Rio Grande do Norte, interessada em fazer uma excursão para participar da corrida. Mas também tem recebido várias criticas nas redes sociais, como: “As pessoas tão perdendo o pudor do corpo, lamentável” , “Falta de respeito com a sociedade, tenho certeza que pessoas honestas não participariam” e “Deus é mais, falta de respeito”.
Confira a seguir o vídeo enviado por Valter ao Tribuna do Recôncavo:
As inscrições ainda não iniciaram, mas em breve poderão ser feitas através de mensagem via WhatsApp para o número: (71) 9 8769-5888. A inscrição custará R$ 20 reais para homem e R$ 10 reais para mulher. Com isso, os participantes concorrerão a R$ 10 mil reais em prêmios, R$ 5 mil para o primeiro colocado, R$ 3 mil para o segundo e R$ 2 mil para o terceiro. O que sobrar será repassado para instituições de caridade de Salvador.
Valter falou que vai solicitar as licenças da Prefeitura Municipal de Salvador e o apoio da Polícia Militar para realizar o evento com segurança. E lembrou que não vai permitir sexo explícito, xingamentos aos políticos, nem desrespeito com os participantes. O organizador do evento concluiu esclarecendo que, a “1ª Peladatona de Salvador” não é uma coisa vulgar como as pessoas estão pensando, é algo muito sério, em prol do naturismo e da liberdade corporal.
Reportagem e Redação: Hélio Alves/ Tribuna do Recôncavo