Do total de 21 mil cargos e funções gratificadas na administração federal que tiveram o corte anunciado pelo governo de Jair Bolsonaro no último mês, 13,7 mil, ou cerca de 65%, estão em instituições de ensino. O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES-SN) divulgou, na última quarta (03/04), dados detalhados sobre os cortes. As universidades federais baianas sofrerão, a partir do dia 30 de julho, o impacto dessa medida.
A mais afetada será a Universidade Federal da Bahia (Ufba), com 287 cargos extintos. O decreto ainda eliminou 125 funções da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) e 118 da Universidade Federal do Oeste Baiano (Ufob). A que menos sofrerá com os cortes será a Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB), com 49 cargos extintos. Os Institutos Federais também terão cargos e funções eliminados.
No Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (Ifba), serão 131 cortes, enquanto no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano (Ifbaiano) serão 76. Em todo o país, as instituições que sofrerão mais cortes são as universidades federais de Uberlândia (433), do Pará (423), do Rio de Janeiro (394) e de Minas Gerais (391). Também estão entre as que perderão acima de 300 cargos a Federal de Pernambuco (372), de Santa Catarina (365), Fluminense (355), de Santa Maria (353) e do Rio Grande do Sul (323).
Essa decreto, publicado no Diário Oficial da União (DOU) do dia 13 de março, é o primeiro passo da prometida reforma administrativa, que estava prevista na agenda de 100 dias do governo Bolsonaro. Segundo o presidente, com essas mudanças será possível economizar R$ 195 milhões por ano.
Editado por Tribuna do Recôncavo | Fontes: Metro1 e Correio Braziliense