A morte do primeiro cigano assassinado em Vitória da Conquista completou dois meses na última segunda-feira, dia 13. Ao todo, oito ciganos, todos irmãos, foram mortos de forma brutal em diversas cidades no sudoeste do estado baiano (além de Conquista, Anagé e Itiruçu). Os crimes começaram a acontecer depois que o tenente Luciano Libarino Neves e o soldado Robson Brito serem mortos no município. Desde então, a Polícia Militar iniciou a caçada contra os suspeitos do crime.
O Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) vem acompanhando de perto as investigações por intermédio das promotorias de justiças locais e do Grupo de Atuação Especial Operacional de Segurança Pública- Geosp. A procuradora-geral de Justiça, Norma Cavalcanti, participou de reunião por videoconderência com o presidente do Instituto Cigano do Brasil (ICB), Rogério Ribeiro, juntamente com o vice-presidente, José de Paulo, no início de agosto.
A reunião contou, ainda, com a presença de outros promotores de justiça. Ainda em agosto, o ICB protocolou pedido para federalizar as investigações das mortes dos Ciganos em Vitória da Conquista e região foi protocolado e encaminhado ao gabinete do procurador-geral da República, Augusto Aras. O Instituto ainda informou comissões de direitos humanos da Câmara de Deputados e do Senado.
Metro1