O Ministério da Saúde tem 15 dias para explicar ao Tribunal de Contas da União a estratégia de gastos no combate ao novo coronavírus. Segundo auditoria da corte de contas, de R$ 38,9 bilhões de uma dotação orçamentária criada em março, apenas R$ 11,5 bilhões foram liberados pela pasta – em torno de 29,3%. O dado se refere ao período de março a maio deste ano.
O tribunal quer saber os critérios de aquisições e de transferência de recursos para estados e municípios.Relator do caso, o ministro Benjamin Zymler concluiu que há baixa execução dos recursos destinados ao ministério para combater a pandemia.
Tanto as despesas feitas diretamente pelo ministério (11,4% pagos) quanto transferência a estados e municípios (fundo a fundo) ficaram muito aquém do prometido. Os governos estaduais receberam 39% do dinheiro anunciado e os municipais, 36%. Em nota, o Ministério da Saúde afirmou que “até o momento, foram executados, ou seja, comprometidos com ações relacionadas à Covid-19 o total de R$ 26,4 bilhões”.
G1