A Deusa do Ébano do Carnaval 2020 do Bloco Afro Ilê Aiyê foi escolhida neste sábado, dia 8, durante a 41ª Noite da Beleza Negra. O concurso coroou Gleicy Ellen Teixeira, moradora do Curuzu, que concorria com outras quatorze candidatas pelo título de maior destaque no desfile do bloco afro pioneiro. O projeto conta com patrocínio da Avon e do Governo do Estado, através do Programa Fazcultura, Secretaria da Fazenda (Sefaz) e Secretaria de Cultura do Estado (Secult) e da Bahiagás.
A Noite da Beleza Negra trouxe ainda diversas atrações para a Senzala do Barro Preto, reunindo teatro, dança e música, num espetáculo com Elísio Lopes Jr na direção artística, direção coreográfica de Zebrinha, e Jarbas Bittencourt na direção musical.
Houve intervenção com as jornalistas Lise Oliveira, Luana Assiz e Vânia Dias, promovendo um verdadeiro slam de notícias, e as participações de Preta Rara, Mittalux, Thiago Romero e Rainha Loulou. Nildinha Fonseca e Cristian Rebouças complementaram com um balé especial a Performance Operística ‘Negra Nenhuma Mulher Morre em Vão’, com coro vocal feminino sob a regência do Maestro Ângelo Rafael Fonseca.
Os corpos negros ganharam o palco ao som de Nêssa e Yan Cloud, acompanhados do Balé Vip e Balé Tome Love (BTL), com participações de Léo Kret, Tia Má e Carla Akotirene. A noite ainda trouxe os atores Ícaro Silva e Dandara Mariana como convidados especiais. Como não poderia faltar, a Banda Aiyê apresentou o pocket show Vozes Negras da Bahia, com a participação de Nara Couto.
Após a escolha da Deusa do Ébano, a representatividade feminina permaneceu forte no palco da Senzala do Barro Preto. Em homenagem aos blocos afros da Bahia, a Noite da Beleza Negra convidou para o show especial do evento as cantoras Daniela Mercury, Márcia Short, Nara Couto, Patrícia Gomes e Graça Onasilê.
Fazcultura
Parceria entre a Secult e a Secretaria da Fazenda (Sefaz), o mecanismo integra o Sistema Estadual de Fomento à Cultura, composto também pelo Fundo de Cultura da Bahia (FCBA). O objetivo é promover ações de patrocínio cultural por meio de renúncia fiscal, contribuindo para estimular o desenvolvimento cultural da Bahia, ao tempo em que possibilita às empresas patrocinadoras associar sua imagem diretamente às ações culturais que considerem mais adequadas, levando em consideração que esse tipo de patrocínio conta atualmente com um expressivo apoio da opinião pública.
Fonte: Ascom/ Secult