Há uma máxima conhecida de que qualidade vence quantidade e – acredite – ela se aplica perfeitamente para você que opera uma negociação rápida. No entanto, os números mostram que a maioria das pessoas que usam esse tipo de operação não se baseiam nisso, operando mais do que o necessário e obtendo resultados inferiores.
Por vezes, acumulando prejuízos e inevitavelmente desperdiçando seus patrimônios.
Hoje, nós vamos mostrar o porquê você deveria se concentrar em menos operações e focar na qualidade delas, ou seja, na assertividade, de forma a melhorar o seu desempenho e, ainda, eliminar fatores de estresse que minam qualquer carreira de operador de mercados de renda variável.
Vamos iniciar entendendo o que são essas negociações primeiro.
Entenda a ideia de negociações rápidas
O conceito se baseia, sobretudo, no day trade. O termo de origem inglesa consiste em aproveitar oscilações de determinados ativos em um dia. Ou seja, é comprar e vender dentro do mesmo pregão em busca de um lucro rápido.
É uma estratégia enriquecedora, se você tiver um bom plano e o conhecimento necessário.
Por outro lado, é justamente dentro desses dois fatores que muitos operadores que se valem desse estilo de negociação pecam, sobretudo, pelo excesso de tentativas de baixa qualidade, ou seja, com maior risco do que o potencial recompensa.
Esse excesso pode – e costuma – custar muito caro, conforme veremos a seguir.
Entenda como a qualidade supera a quantidade
Grandes volumes de transação implicam em potenciais riscos, muitas vezes, ignorados e que, quando acumulados por um determinado período de tempo – que pode variar de acordo com o patrimônio que você tem à disposição – são extremamente negativos para o desempenho de qualquer operador de mercado.
Vejamos mais sobre esses aspectos.
Taxas de corretagem
Se, por uma lado, algumas corretoras oferecem taxas mais baixas e, pouquíssimas, até zeram esse valor, a maioria possui um valor que deve ser pago a cada negociação, especialmente, para aqueles que fazem day trade.
Assim, quanto mais você opera, mais precisa pagar.
No caso de suas operações trazerem lucro, esse não é um grande problema. No entanto, pensemos em um exemplo mais realista de alguém que menospreza essa taxa e faz muitas negociações diárias, todos os dias, com pouca efetividade.
Digamos que essa pessoa possua R$ 1000.
Se ela pagar uma taxa de R$ 2 por negociação (a cada compra e a cada venda), ela pagará R$ 4 por procedimento. Se ela negocia, digamos, 10 vezes ao dia, serão R$ 40 que, multiplicados pelos aproximadamente 22 dias do mês, resultarão em R$ 880.
Em outras palavras, quase 90% do patrimônio original em taxas.
Desta forma, a necessidade de que essa pessoa obtenha um percentual de sucesso extraordinário para não quebrar é alta, o que é um dos erros mais clássicos dos que iniciam nessa carreira e, infelizmente, acabam por ter vida curta.
O lado emocional
Quando falamos de colocar o nosso patrimônio em uma operação, é inevitável sentir uma certa ansiedade. Outro problema comum de quem prioriza a quantidade em detrimento da qualidade é que uma série de negociações que acarretem prejuízo podem sufocar o emocional.
É mais comum do que se imagina.
O resultado disso é aquela sensação de que, agora, você precisa recuperar esse dinheiro, o que provavelmente tirará o seu equilíbrio, contribuindo para negociações ainda menos efetivas e, logo, mais prejuízos.
Sem falar da quebra da sua estratégia inicial.
Margem de lucro
Esse terceiro ponto é crucial e aparenta ser quase invisível para os menos experientes. Muitas das negociações que podem ser consideradas ruins, não necessariamente, geram o prejuízo nominal, mas não valem a pena quando comparadas ao potencial risco ou período.
Pensemos no seguinte exemplo.
Imagine o mesmo caso que trouxemos anteriormente. Agora, das 220 operações que supusemos nele, digamos que 80% obtiveram lucro. No entanto, esse lucro médio foi de 1%. Talvez, um por cento ao mês soe bem, mas não se a inflação do período for maior.
Além disso, há que descontar o prejuízo dos outros 10% das operações, além das taxas, que acabarão com a lucratividade.
Mais ainda, como em tudo, quanto mais você faz, mais chances de acertar, mas também de errar. E, visto que os acertos e erros vem acompanhados de impactos diferentes (você pode acertar diversas operações com lucro de 1% e errar uma com prejuízo de 50%), o risco fica muito alto.
Nem precisamos dizer que isso significaria uma derrocada à falência, inevitavelmente.
Assim, o segredo é entender muito do ativo, do cenário, ter acompanhamento de profissionais e dos melhores recursos disponíveis, contar com uma plataforma de negociação completa e, sobretudo, seguir uma estratégia inteligente são vitais para um rendimento sadio que o leve até à independência financeira.
E isso, como você viu, é feito com qualidade, não com grande quantidade.


Imagem de


Foto: Lucilene Silva Queiroz 
Imagem ilustrativa | Foto: Hélio Alves/ Tribuna do Recôncavo
Imagem de Michal Jarmoluk por Pixabay
Imagem ilustrativa de João Paulo por Pixabay
Imagem de
Foto: Luciano Almeida
Foto: Reprodução/ Video
Crédito: br.freepik.com
Foto: Claudio Lima
Arte: Divulgação
Foto: Luiz Carrera/ SECBA
Foto: Divulgação
Foto: Arquivo Pessoal
Imagem de Michal Jarmoluk por Pixabay
Foto: Arquivo Pessoal
Foto: Joá Souza/GOVBA
Foto: Arquivo Pessoal
Foto: Adriel Francisco
Na foto, Vinicios e Leandro
Foto: Fred Pontes
Imagem ilustrativa de jessicauchoas por Pixabay
Imagem de musiking por Pixabay
Foto: Arquivo Pessoal
CEF de Amargosa | Crédito: Hélio Alves/ Tribuna do Recôncavo
Foto: Hélio Alves/ Tribuna do Recôncavo
Imagem ilustrativa de Wokandapix por Pixabay
Image by Chokniti Khongchum from Pixabay
Imagem ilustrativa de Andreas Breitling por Pixabay
Foto: Jonas Souza
Foto: Arquivo Pessoal
Foto: João Valadares
Arquivo Tribuna do Recôncavo
Imagem de tookapic por Pixabay
Imagem ilustrativa de Hans Braxmeier do Pixabay
Imagem ilustrativa | Foto: Hélio Alves/ Tribuna do Recôncavo
Imagem ilustrativa de Couleur por Pixabay
Imagem ilustrativa de Pexels do Pixabay
Imagem Ilustrativa by PublicDomainPictures from Pixabay
Foto: Eduardo Andrade/Ascom SDE
Imagem de Surprising_Shots por Pixabay
Foto: Douglas Amaral
Foto: Reprodução/ Vídeo
Foto: André Fofano
Foto: Maria das Neves/ Tribuna do Recôncavo
Foto: Douglas Amaral
Foto: Divulgação/Júnior Rodrigues
Foto: Damilla dos Santos / Divulgação
Imagem de MasterTux do Pixabay
Foto: Luciano Almeida
Imagem Ilustrativa | Foto: Hélio Alves/ Tribuna do Recôncavo
Foto: Reprodução/ Vídeo
Foto: Hélio Alves/ Tribuna do Recôncavo
Imagem Ilustrativa | Foto: Tomaz Silva/ Agência Brasil
Foto: Arquivo Pessoal
Imagem por Karolina Grabowska de Pixabay
Image by Free stock photos from www.rupixen.com from Pixabay
Foto: Hélio Alves/ Tribuna do Recôncavo
Crédito: Iara Passos
Foto: Divulgação
Image by congerdesign from Pixabay
Foto: Divulgação
Imagem por Alexander Fox | PlaNet Fox da Pixabay
Foto: Divulgação
Foto: Paulo Cesar Amaral
Foto: Tribuna do Recôncavo
Foto: Tatiana Azeviche Ascom SeturBA
Foto: Manuela Cavadas-/Seagri
Foto: Luciano Almeida
Foto: André Frutuôso
Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil
Image by Wokandapix from Pixabay
Imagem Ilustrativa de Angelo Esslinger do Pixabay
Foto: Joseane Rodrigues
Imagem de freepik
Image by 3D Animation Production Company from Pixabay
Foto: Darlan Nunes/ Seagri
Imagem de Luk Luk do Pixabay
Imagem de Esi Grünhagen por Pixabay
Foto: Hélio Alves/ Tribuna do Recôncavo
Foto: Giulia Guimarães_Ascom SDE
Foto: Divulgação
Foto: Agnelo Câmara (Ascom/Sudene)
Image by Daniel Reche from Pixabay
Imagem de Free-Photos do Pixabay
Foto: Divulgação
Foto: Virginia Duarte
Imagem Ilustrativa | Foto: Hélio Alves/ Tribuna do Recôncavo
Foto: Ane Novo/ Ascom SPM
Imagem de mohamed Hassan por Pixabay
Foto: Hélio Alves/ Tribuna do Recôncavo
Foto: Jerônimo Gonzalez/MS
Foto: Divulgação