O número de cidades que sinalizaram falta de vacinas contra a Covid-19 cresceu pela segunda semana seguida. Isso é o que aponta a 18ª pesquisa da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) sobre a pandemia divulgada pela Agência Brasil nesta sexta-feira (23). Dessa vez, 797 municípios relataram o problema, o equivalente a 25,1% da amostra analisada.
O levantamento também mostra que 2.347 cidades (73,8%) não informaram ter passado por desabastecimento de imunizantes e 37 não responderam. A pesquisa abordou 3.181 municípios. Entre as cidades que não receberam imunizantes, 765 (96%) ficaram sem a 1ª dose e 116 (14,6%) registraram falta da 2ª dose. A ausência da 1ª e da 2ª doses podem ser simultâneas.
A pesquisa aponta que 5 municípios (0,2%) estão vacinando acima de 55 anos; 58 (1,8%) entre 50 e 55 anos; 216 (6,8%) entre 45 e 49 anos; 581 (18,3%) entre 40 e 44 anos; 1.055 (33,2%) entre 35 e 39 anos; 874 (27,5%) entre 30 e 34 anos; 234 (7,4%) entre 25 e 29 anos e 146 (4,6%) entre 18 e 24 anos. Outros seis municípios não responderam.
Ainda de acordo com a pesquisa, 2.169 (68,2%) das cidades reportaram a adoção de alguma forma de medida de distanciamento ou restrição de horário das atividades não essenciais, 976 (30,7%) responderam não ter lançado mão deste recurso durante a pandemia e 36 cidades não responderam.
INSUMOS
O risco de ficar sem medicamentos do chamado “kit intubação” foi manifestado por 200 cidades, o equivalente a 6,3% das consultadas. Mais 2.696 negaram o problema (84,8%) e 285 municípios não responderam.
O kit intubação compreende remédios usados no uso de suporte ventilatório de pacientes com covid-19, como anestésicos e neurobloquedores.
Bahia Noticias