A cantora Maria Bethânia é a mais nova imortal da Academia de Letras da Bahia (ALB). Ela foi eleita durante sessão realizada na segunda-feira, dia 11. Aos 75 anos, a baiana ocupará a Cadeira 18, antes ocupada pelo historiador e professor Waldir Freitas Oliveira (1929-2021). Desse modo, Bethânia será a 5ª titular da cadeira que tem como patrono o advogado Zacarias de Góes e Vasconcelos.
A baiana não possui produção literária de destaque, mas foi eleita pela Academia com a justificativa de ser “uma defensora das letras” e de “divulgar em seus espetáculos as obras de nomes como Fernando Pessoa, Clarice Lispector, Sophia de Mello Breyner Andresen, Guimarães Rosa entre outros”. A Academia de Letras da Bahia ainda destacou que Bethânia “escreveu e divulgou textos de sua própria autoria, tendo pontuais incursões na composição”.
Nos registros literários, Bethânia aparece como autora de poucas obras, entre elas, Omara & Bethânia – Cuba & Bahia, livro que acompanhou o DVD de mesmo nome, que registrou o encontro da baiana com a cantora cubana Omara Portuondo. Entre as poucas composições de Bethânia estão canções como Trampolim, Luz da Noite, Pássaro Proibido e Caras e Bocas, todas em parceria com o irmão Caetano Veloso. Além de Carta de Amor, com Paulo César Pinheiro e outras duas composições com Rosinha de Valença, Cana Caiana e Reino Antigo. Natural de Santo Amaro da Purificação, Maria Bethânia Teles Veloso tem tem mais de 55 anos de carreira na música.
Redação: Bahia.Ba | Informações: G1