O aumento da produção de leite na comunidade de Barroca, em Jeremoabo (BA), foi decisivo para que os agricultores familiares, ligados à Associação Comunitária da Barroca, tivessem uma renda fixa de pelo menos um salário mínimo. A produção, que antes era de 300 litros de leite por dia, hoje chega a mil litros.
O desenvolvimento da atividade leiteira da comunidade é resultado dos investimentos do Governo do Estado, por meio do projeto Bahia Produtiva, que destinou R$293,8 mil para a aquisição de equipamentos de resfriamento de leite e máquinas agrícolas, como forrageira, distribuição de mudas de palma para alimentação dos animais, além de promover o melhoramento genético do rebanho. Com isso, a produção aumentou em mais de 200% e o leite foi valorizado. A venda era feita para atravessadores por R$ 90 centavos a R$ 1 real o litro. Hoje, todo leite é vendido para o laticínio Sertaneja, localizado na sede do município, a R$1,90 o litro.
Para o agricultor Lindomar da Silva, sem o tanque de resfriamento, o leite era colocado em latões para os atravessadores. “Tinha gente que amarrava o latão na moto e ia pra cidade tentar vender de porta em porta, às vezes vendia todo, às vezes sobrava. Sem contar que tinha que deixar os afazeres da propriedade para ir à cidade vender o leite. Hoje, termina a ordenha e cada produtor se dirige ao resfriador para depositar o seu leite”, disse Silva.
Editado pelo Tribuna do Recôncavo | Informações: SDR