Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que no Brasil a cada vaga no mercado formal, outras três são oferecidas sem as garantias trabalhistas.
Segundo o último relatório do órgão, a taxa de desemprego diminuiu no trimestre encerrado em agosto, inclusive com a criação de vagas com carteira assinada. Em um ano, foram gerados pouco mais de 1,4 milhão de postos sem carteira assinada ou CNPJ, número bem maior que as 403 mil vagas formais.
Os resultados relacionam os índices referentes à Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do trimestre encerrado em agosto deste ano com o mesmo período do ano passado. Os critérios diferem dos adotados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia.
Para o IBGE, o grupo de informais inclui os trabalhadores sem carteira assinada (inclusive trabalhadores domésticos), os autônomos sem CNPJ e os chamados sem remuneração, que auxiliam em trabalhos para a família.
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