Os homens suspeitos de matar o pediatra Júlio Cesar de Queiroz Teixeira disseram à polícia que receberam R$ 4 mil reais para cometer o assassinato. O crime, que ocorreu dentro do consultório do médico no dia 23 de setembro, na cidade de Barra, no oeste da Bahia, teria sido encomendado por um homem que seria o companheiro de uma mulher que teria sido assediada pelo pediatra. Os policiais tentam encontrar o mandante do crime.
Na segunda-feira, dia 27, J.F., suspeito de atirar contra o médico foi preso, no município de Barra. O cúmplice, que levou o atirador até a clínica, também já foi detido. Até a manhã desta terça-feira, dia 28, a polícia apurava se o pediatra foi assassinado após alertar uma família sobre uma criança atendida por ele, que apresentou sinais de abuso sexual. O caso teria ocorrido no ano de 2016, em Buritirama, cidade que fica na mesma região.
Apesar da suspeita de que o crime tenha sido cometido por vingança, o irmão do médico, Lula Teixeira, contou que não entende o motivo, já que seu irmão era conhecido pela boa relação com todos. “Os colegas estão todos sem acreditar. Era um cara que vivia para trabalhar, muito correto, direito. Não se envolvia com malandragens, não era um homem de exageros. Um cara sempre responsável”, afirmou Teixeira.
O pediatra atendia em pelo menos cinco cidades da região, além do Hospital Roberto Santos, na capital baiana. Júlio César tinha dois filhos, de 5 e 8 anos de idade. Ele era o mais novo de três irmãos. Nasceu em Xique-Xique, no norte da Bahia, estudou em Salvador e se formou em medicina na cidade de Maceió, em Alagoas.
Editado pelo Tribuna do Recôncavo | Fonte: G1