Com o compromisso de aumentar o número de mulheres participando da política e estimular a presença feminina nos espaços de poder, ainda majoritariamente ocupado por homens, o Partido dos Trabalhadores da Bahia, PCdoB, PSB, PV e Avante realizaram na noite deste sábado (13) a Plenária Estadual de Mulheres de Luta.
A reunião em que também foram denunciados os vários tipos de violência contra a mulher, contou com a participação de membros da Executiva Estadual e Municipal, deputadas e candidatas a deputadas, prefeitas, assim como também de movimentos sociais e a comunidade LGBTQIA+. O encontro marca o calendário de mobilização de mulheres.
Vice-presidenta do PT Bahia, Luciana Mandelli falou sobre a desigualdade de oportunidades entre homens e mulheres na sociedade e na política, sendo que a maioria dos eleitores são mulheres. “A gente se dá conta que é o momento em que as mulheres precisam tomar para si responsabilidade de dirigir uma campanha, de organizar as ações políticas e tomar consciência de que este ano é um ano que nós precisamos virar o jogo no parlamento, na Assembleia Legislativa. As mulheres precisam votar nas mulheres. Nós, 52% do eleitorado brasileiro, nós precisamos votar em mulheres, garantir que mulheres sejam eleitas para nos representar lá. Nada sobre nós sem nós”, ressaltou.
A dirigente petista afirmou ainda que a eleição de 2022 terá um forte componente feminino, o que fomenta ainda mais a participação das mulheres. “Nós mulheres vamos fazer um embate contra fome, a pobreza, as questões que assolaram cada vez mais as mulheres ainda mais durante a pandemia”, afirmou Luciana.
Coordenadora do projeto Mulheres de Luta, a prefeita de Lauro de Freitas, Moema Gramacho, destacou a união das representantes do PT com as dos partidos que compõem a Federação Brasil Esperança, como o PCdoB e PV, e de outras legendas da base aliada. “Com certeza estamos nos organizando para que tenhamos várias proposições para formular e executar mais políticas para as mulheres porque passamos por um período de muita dificuldade de atraso na execução de políticas para nós no nosso país. E, portanto, tivemos muitas conquistas anteriores”, afirmou.
Segundo a organização, o objetivo do movimento é continuar trabalhando para fortalecer a coordenação de mulheres, com a intenção de apresentar as propostas na próxima plenária, no dia 22 de agosto.
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