Após a prisão de um sargento da Força Aérea Brasileira (FAB) sob a acusação de transportar 39 quilos de cocaína dentro de um avião do órgão na Espanha, a FAB assegurou que adota “rotineiramente medidas que visam segurança de suas operações”. O porta-voz da autarquia, major Daniel Rodrigues Oliveira, assegurou que “todas as malas e bagagens são verificadas, inclusive dos tripulantes”.
O avião em que o sargento preso estava, daria suporte à comitiva do presidente da República em viagem para reunião do G-20, no Japão. O fato será tratado como crime militar, mesmo tendo acontecido em território estrangeiro, conforme o porta-voz, em entrevista coletiva nesta quinta-feira (27). Após a conclusão da investigação, que ocorrerá em até 60 dias, o Ministério Público poderá oferecer ação penal e o sargento poderá ser condenado.
O major ainda destacou que os procedimentos de segurança das operações da FAB são feitos pela autarquia e pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência. No episódio em questão, de acordo com o porta-voz, por se tratar de um voo de translado e não de transporte do presidente da República, “o GSI não teve ingerência sobre segurança de embarque”.
A partir do acontecido, a Força Aérea montou um grupo de trabalho e vai verificar eventuais vulnerabilidades em seus procedimentos de segurança.
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