As alíquotas de um novo imposto sobre pagamentos, que tem sido comparado à antiga Contribuição Provisória Sobre Movimentação Financeira (CPMF), foram apresentadas nesta terça-feira (10) pelo secretário-adjunto da Receita Federal, Marcelo de Sousa Silva, durante o Fórum Nacional Tributário, organizado pelo Sindifisco Nacional.
Pela proposta em estudo, cada saque ou depósito em dinheiro deverá ser taxado com uma alíquota inicial de 0,4% e cada operação de débito ou crédito deve ser submetida a uma alíquota de 0,2%.
A equipe econômica pretende que o novo tributo substitua gradativamente a contribuição patronal sobre salários (folha de pagamentos), a Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL) e o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
Na avaliação do governo, a atual tributação a folha de pagamentos (patrão e empregado juntos), que soma 43,5%, é “muito acima” de outros países da região, como México (19,7%) e Chile (7%), o que acarreta em um “desestímulo à contratação de mão de obra”.
Fonte: G1 | Redação: Bahia.ba